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Projeto ArteAção receberá Cia. Brasileira de Teatro

Por redação Blog ArteAção

O Itinerário Formativo 3 do Projeto ArteAção já começou a preparação para o espetáculo de 2010.  Este ano o projeto estará sobre o comando do diretor Márcio Abreu, da Cia Brasileira de Teatro, de Curitiba, Paraná, fruto do Prêmio Interações Estéticas da FUNARTE/MINC. Veja a conversa com o diretor:

Márcio o que é a Cia Brasileira de Teatro? E atualmente qual os projetos que envolvem o grupo?

A companhia Brasileira de Teatro é um grupo voltado para a pesquisa, a criação e a produção teatral. Temos um núcleo pequeno, de três pessoas, além de uma equipe de produção e um grupo de artistas colaboradores. A companhia trabalha principalmente em três linhas: criação de dramaturgia própria, tradução de dramaturgia contemporânea inédita e releitura de clássicos. Frequentemente realizamos atividades de intercâmbio com artistas de diversas áreas, brasileiros ou estrangeiros. Além disso procuramos manter um repertório de peças em circulação. Eventualmente realizamos oficinas na nossa sede em Curitiba e também em outras Cidades do País e em outros países.

Atualmente, o principal projeto que desenvolvemos chama-se Vida e é inspírado na obra do poeta curitibano Paulo Leminski. Fizemos uma pesquisa de 1 ano sobre este autor, envolvendo diversas atividades, como oficinas integradas, oficinas internas de aprimoramento, entrevistas com parceiros, amigos e família, leituras abertas ao público, mostras de processo criativo, performances em espaços públicos, saraus e a criação de um espetáculo solo sobre um texto específico do autor. Agora, na segunda etapa do projeto, estamos em pleno processo de criação de uma peça com texto próprio, escrita a partir de toda essa pesquisa. Chama-se Vida, como o projeto, e tem estréia nacional prevista para março de 2010, no Festival de Curitiba. Todo esse projeto é patrocin ado pela Petrobras, através do edital de manutenção de companhias de teatro e dança. Além disso seguimos com as outras peças do repertório e também com diversas atividades de intercâmbio, uma delas  nos levará a França, onde faremos apresentação bilingue com atores franceses e brasileiros.

Como você pretende trabalhar a dramaturgia com os Educandos do projeto ArteAção?

A dramaturgia talvez seja nosso principal foco de pesquisa. Vinculamos os demais elementos do teatro ao conceito amplo e dinâmico de dramaturgia. Pretendemos trabalhar, por um lado identificando os temas e as inquietações dos educandos,  por outro levando referências teóricas e práticas do trabalho desenvolvido pela companhia. A partir dessas duas ações complementares, pretendemos iniciar um processo de criação dramaturgica original, no qual os educandos possam experimentar todas as etapas e formas de participação criativa no âmbito do teatro.

O ArteAção é composto por um público jovem. Quais suas experiências que pode facilitar esse trabalho?

Nos últimos 7 anos temos trabalhado frequentemente com novas formas de escrita para o teatro. Imaginamos que a possibilidade de diálogo com um público jovem passe principalmente por repensar a linguagem do texto, da cena e de sua relação com as pessoas, artistas ou público. Temos também a experiência de levar nosso trabalho para as mais diferentes platéias, de diversas idades e em várias regiões do País.

Qual sua avaliação dessa parceria entre a Casa da Ribeira e a Cia. Brasileira de Teatro?

A Casa da Ribeira representa pra nós um lugar de pensamento, criação e resistência. É uma honra pra nós da Companhia Brasileira ter a possibilidade de colaborar num processo de formação como o ArteAção. A possibilidade de troca efetiva que uma ação de intercâmbio como essa gera, tem resultados que geralmente depuramos ao longo de anos. É muito difícil avaliar previamente os benefícios pra todos os envolvidos, mas, sem dúvida, são duradouros e frequentemente transformadores.

fevereiro 4, 2010 at 9:55 pm Deixe um comentário


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PROJETO ARTEAÇÃO

O projeto ArteAção e um projeto em conjunto do Instituto Ayrton Senna, Casa da Ribeira, COSERN e fundos de Cultura com parceria com as escolas Atheneu e Ulisses de Góis. O projeto elabora com seus alunos oficinas de Interpretação, Cenografia/Figurino, Iluminação e integrando os jovens.

PARCEIROS DO PROJETO – INSTITUTO AYRTON SENNA

Em 1º de maio de 1994 o Brasil perdeu um grande brasileiro e a Fórmula 1 um dos maiores pilotos de todos os tempos. Meses depois do acidente em Ímola, a família de Ayrton Senna iniciou as primeiras providências legais para a criação do Instituto Ayrton Senna. Essa iniciativa veio ao encontro de um sonho do piloto: inconformado com a realidade do país, Ayrton já havia manifestado o desejo de realizar alguma ação concreta para ajudar crianças e jovens - principais vítimas da sociedade desigual - a desenvolverem-se integralmente. Organização não-governamental sem fins lucrativos, o Instituto Ayrton Senna, presidido por Viviane Senna, foi fundado em novembro de 1994. Desde então, sua meta principal tem sido trabalhar para criar oportunidades de desenvolvimento humano a crianças e jovens brasileiros, em cooperação com empresas, governos, prefeituras, escolas, universidade e ONGs. FONTE: INSTITUTO AYRTON SENNA

PARCEIROS DO PROJETO – COSERN

A Companhia Energética do Rio Grande do Norte - COSERN - tem como objetivo projetar, construir e explorar sistema de produção, transmissão e distribuição de energia elétrica, bem como serviços correlatos. A Empresa vem alcançando níveis de eficiência que a situam como uma das melhores distribuidoras do País, sendo responsável pelo fornecimento de energia elétrica para 100% do território do Estado do Rio Grande do Norte - 167 municípios - atendendo a mais de 800.000 clientes. FONTE:COSERN

A CASA DA RIBEIRA

Testemunha de muitos fatos, o casarão de número 52 da Rua Frei Miguelinho nasceu como uma modesta hospedaria em 1911. Os moradores mais antigos da Ribeira contam que, no primeiro andar, marinheiros, vendedores e boêmios dormiam após fecharem bares pela rua Chile e travessas. Tempos depois, o casarão foi transformado em oficina de navios, sendo posteriormente, por muito tempo, a Padaria Palmeiras, uma das principais panificadoras dos bairros da Ribeira e das Rocas. O prédio também foi uma das primeiras sedes do Armazém Pará, loja especializada no comércio de materiais de construção, tendo sido fechado e desocupado em 1988, quando permaneceu “esquecido” até ser descoberto pelos jovens do Grupo de Teatro Clowns de Shakespere, em 1997. O Grupo de Teatro Clowns de Shakespeare na época sonhava com um lugar onde pudesse montar e apresentar seus espetáculos e tinha ainda o sonho de oferecer aos artistas e ao público potiguar um espaço para temporadas e festivais. Uma Casa, no sentido mais acolhedor da palavra, que tivesse qualidade técnica acima das já encontradas em Natal. Ao encontrar o prédio que, há 10 anos fechado encontrava-se praticamente em ruínas, o sonho do grupo virou um projeto. Com o patrocínio da iniciativa privada, a partir das leis federal e estadual de incentivo à cultura, o grupo começou a desenhar a idéia da Casa da Ribeira, projetada pelo arquiteto Haroldo Maranhão, de maneira a preservar o valor histórico e ao mesmo tempo revelar a intervenção moderna. FONTE: CASA DA RIBEIRA

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Prêmio Top Blogs – TOP 100 E TOP 3

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